sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

7 erros de pais e mães que impedem que as crianças se transformem em líderes

Em um artigo para a revista Forbes, a especialista em carreiras Kathy Caprino uniu sua experiência como escritora e instrutora de liderança com seu passado de terapeuta familiar para falar sobre comportamentos parentais funcionais e disfuncionais. De acordo com ela, mesmo toda a sabedoria e amor do mundo não necessariamente protegem as pessoas, como pais, de criar seus filhos de forma que eles não sejam tão prósperos e independentes e se tornem os líderes que têm o potencial de ser.

Kathy conversou com o especialista em liderança Tim Elmore para saber mais sobre como os pais estão falhando com as crianças de hoje – mimando e paralisando-os. Elmore é um autor best-seller com mais de 25 livros, incluindo “Generation iY: Our Last Chance to Save Their Future”, “Artificial Maturity: Helping Kids Meet the Challenges of Becoming Authentic Adults” (sem edições em português), e da série “Habitudes: Imagens que formam hábitos e atitudes de liderança”. Ele é fundador e presidente da Growing Leaders, uma organização dedicada à tutoria de jovens.

O autor falou a respeito de 7 comportamentos parentais prejudiciais que impedem as crianças de se tornarem líderes – de suas próprias vidas e de empresas de todo o mundo:


 1. Não deixamos nossos filhos experimentarem o risco

Vivemos em um mundo que nos adverte do perigo a cada curva. A preocupação com a “segurança em primeiro lugar” reforça o nosso medo de perder nossos filhos, então nós fazemos tudo que podemos para protegê-los. Esse é o nosso trabalho, afinal de contas, mas acabamos os isolando de comportamentos de risco saudáveis – e isso tem um efeito adverso.
Na Europa, psicólogos descobriram que, se uma criança não brinca fora de casa e nunca é autorizada a experimentar um joelho esfolado, ela frequentemente têm fobias quando adulta. As crianças precisam cair algumas vezes para aprender que é normal; adolescentes provavelmente precisam romper com um namorado ou namorada para apreciar a maturidade emocional que relacionamentos duradouros necessitam. Se os pais removem o risco da vida das crianças, provavelmente nossos líderes em crescimento apresentarão alta arrogância e baixa autoestima.

2. Nós os resgatamos muito rapidamente

A geração de jovens de hoje não desenvolveu algumas das habilidades de vida que as crianças de 30 anos atrás tinham porque os adultos se intrometem e cuidam dos problemas para eles. Quando os resgatamos muito rapidamente e sufocamos nossos filhos com “ajuda”, isto elimina a necessidade de eles atravessarem dificuldades e resolverem os problemas por conta própria.
É paternalidade de curto prazo e passa longe do objetivo de liderança – equipar nossos jovens a alcançar feitos sem ajuda. Cedo ou tarde, as crianças se acostumam com alguém vindo sempre ao seu resgate, quando, na realidade, isso não é nem remotamente perto de como o mundo funciona, e, portanto, as desabilita para se tornarem adultos competentes.

3. Nós nos empolgamos com muita facilidade

O movimento da autoestima deu as caras nos anos 1950, mas criou raízes em nossos sistemas escolares nos anos 1980. É só assistir a um campeonato de futebol infantil para ver que todo mundo é um vencedor. Esta mentalidade de “todo mundo ganha um troféu” pode até fazer com que as crianças se sintam especiais, mas pesquisas têm indicado que este método tem consequências não intencionais.
As crianças eventualmente observam que a mãe e o pai são os únicos que pensam que eles são incríveis quando ninguém mais está dizendo isso. Eles começam a duvidar da objetividade de seus pais; aquilo dá uma sensação boa no momento, mas que não está conectada com a realidade. Quando os pais elogiam muito facilmente e ignoram o mau comportamento, os filhos, eventualmente, aprendem a enganar, mentir e exagerar para evitar a realidade difícil. Eles não foram condicionados a enfrentá-la.


4. Deixamos culpa atrapalhar nosso julgamento

Seu filho não tem que te amar a cada minuto. Seus filhos vão superar a decepção, entretanto não vão superar os efeitos de serem mimados. Então, diga “não” ou “não agora”, e deixe-os lutar por aquilo que eles realmente valorizam e necessitam. Como pais, temos a tendência de dar aos filhos o que eles querem, principalmente quando temos mais de um. Quando alguém vai bem em alguma coisa, nós sentimos que é injusto elogiar e recompensar um e não o outro. Isso é surreal e uma oportunidade perdida de fazer valer o ponto para os nossos filhos que o sucesso depende de nossas próprias atitudes e boas ações. Tenha cuidado para não lhes ensinar que uma boa nota é recompensada por uma ida ao shopping. Se o seu relacionamento é baseado em recompensas materiais, as crianças não vão experimentar nem a motivação intrínseca, nem o amor incondicional.


5. Nós não compartilhamos nossos erros do passado

Adolescentes saudáveis ​​vão querer abrir as asas e precisam tentar coisas por conta própria. Nós, como adultos, devemos deixá-los, contudo isso não significa que não podemos ajudá-los a navegar por essas águas. Compartilhe os erros relevantes que você cometeu quando tinha a idade deles, de forma que os ajude a aprender a fazer boas escolhas (evite “lições aprendidas” negativas que têm a ver com o tabagismo, álcool, drogas ilegais, etc).

Além disso, as crianças devem se preparar para encontrar deslizes e enfrentar as consequências de suas decisões. Conte a eles como você se sentiu quando enfrentou uma experiência semelhante, o que motivou suas ações e as lições aprendidas com tal situação. Como não somos a única influência sobre nossos filhos, devemos ser a melhor delas.


6. Confundimos inteligência, talento e influência com maturidade

Inteligência é frequentemente utilizada como uma medida de maturidade de uma criança, e como resultado, os pais assumem que uma criança inteligente está pronta para o mundo. Esse não é o caso. Alguns atletas profissionais e estrelas de Hollywood, por exemplo, possuem talento inimaginável, mas ainda são pegos em um escândalo público.

Só porque a superdotação está presente em um aspecto da vida de uma criança, não assuma que ela permeie todas as áreas. Não há uma “idade de responsabilidade” mágica ou um guia comprovado a respeito de quando uma criança deve ter liberdades específicas, mas uma boa regra de ouro é observar outras crianças da mesma idade que a sua. Se você perceber que elas estão fazendo mais do que o seu filho faz, você pode estar atrasando a independência dele.


7. Faça o que eu digo e não o que eu faço

Como pais, é nossa responsabilidade modelar a vida que queremos que nossos filhos vivam. Como os líderes de nossas casas, podemos começar apenas dizendo palavras honestas – mesmo mentirinhas virão à tona e lentamente irão corroer seu caráter. Observe a si mesmo nas pequenas escolhas éticas que outros possam perceber, porque seus filhos vão notar também. Se você não der “um jeitinho”, por exemplo, eles vão saber que não é aceitável que eles tenham o mesmo comportamento. Mostre a seus filhos o que significa se doar abnegadamente e com alegria a um projeto voluntário ou a um grupo comunitário. Deixe pessoas e lugares melhores do que você os encontrou, e seus filhos vão notar e fazer o mesmo.

Esses sete comportamentos citados, e outros, podem vir de uma vontade dos pais de compensar algo que a geração anterior fez. “Os adultos primários na vida das crianças hoje têm se centrado no agora ao invés de pensar no que vem depois. É sobre a sua felicidade hoje, não a sua prontidão amanhã”.

“Eu suspeito que é uma reação”, continua o estudioso. “Muitos pais de hoje tiveram pais e mães que pensavam apenas em como se preparar para o amanhã: poupar dinheiro, não gastá-lo, e se preparar para a aposentadoria. Em resposta, muitos compraram a mensagem de ‘abraçar o momento’”. E assim o fizeram.

Tendo isto em vista, fica a questão de como os pais podem se afastar destes comportamentos negativos – sem ter que contratar um terapeuta familiar para ajudar. O especialista também tem a resposta. “É importante que os pais tornem-se extremamente autoconscientes de suas palavras e ações ao interagir com seus filhos, ou com os outros quando os seus filhos estão nas proximidades. Eles devem se importar o suficiente para treiná-los, e não apenas dar a eles uma vida boa. Orientá-los, mais do que dar carinho”.
Abaixo estão dez itens que podem ajudar a evitar os comportamentos negativos listados por Elmore e Kathy:
  1. Fale sobre os problemas que você desejaria ter conhecido a respeito da vida adulta.
  2. Permita-lhes tentar coisas e até mesmo os deixe falhar.
  3. Discuta as consequências futuras se eles não conseguirem dominar certas exigências.
  4. Ajude-os a combinar suas forças para enfrentar os problemas do mundo real.
  5. Forneça projetos que requerem paciência, para que eles aprendam a adiar a gratificação.
  6. Ensine-os que a vida é feita de escolhas e trocas, pois eles não podem fazer tudo.
  7. Inicie (ou simule) tarefas de adultos como pagar contas ou fazer negócios.
  8. Apresente-os a potenciais mentores de sua rede de contatos.
  9. Ajude-os a vislumbrar um futuro gratificante e, em seguida, discuta os passos para chegar lá.
  10. Celebre o progresso que eles fazem em direção à autonomia e à responsabilidade.


Fonte:http://hypescience.com/7-comportamentos-paternos-que-impedem-que-as-criancas-se-transformem-em-lideres/

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Seu filho tem usado a mochila escolar de forma correta?



O uso da mochila escolar tem
sido motivo frequente de
preocupação entre pais e
profissionais da saúde. O
excesso de peso dos livros
associado à forma inadequada
de utilização desse acessório
têm sido os principais vilões
causadores de dores na coluna
de crianças e adolescentes em
idade escolar e gerado lesões
em outras estruturas corporais,
como músculos e articulações.
Com isso, não só a saúde do aluno pode ficar comprometida, como também a qualidade do seu aprendizado.

Por ser o período escolar a fase em que a criança e o adolescente estão mais
propensos a desenvolver alterações posturais já que as estruturas corporais ainda
estão em formação, os pais e professores devem estar mais atentos para evitar
a instalação de doenças. Pesquisa realizada recentemente no Cincinnati Children’s
Hospital, nos Estados Unidos, revelou que 23% das crianças que chegaram à clínica
com dores nos ombros tinham lesões causadas pelo uso inadequado da mochila, o
que tem levado a preocupação cada vez mais crescente dos profissionais de saúde.

Abaixo seguem algumas dicas de como utilizar corretamente esse acessório para
prevenir a instalação de doenças na coluna e em outras estruturas corporais do seu
filho (a).

1.  O tamanho da mochila deve ser adequado à altura da criança, portanto ela
não deve ser maior que as costas.

2. Observe os detalhes, pois as alças devem ser ajustáveis, acolchoadas (de
preferência com enchimentos de silicone) e ajustadas de maneira que a
mochila não fique abaixo da cintura da criança ou do adolescente. O cinto da
mochila deve ser utilizado para ajustá-la ao tronco.

3. Nunca se deve usar a mochila com apenas uma das correias no ombro, pois
ela irá sobrecarregar um lado do corpo.

4. Arrume os objetos dentro da mochila de forma a que os itens mais pesados
estejam no fundo e próximos às costas.

5. A mochila deve pesar no máximo 10% do peso corporal da criança. Por exemplo, uma criança de 30 kg, deve levar apenas um peso correspondente 3 kg.

6. Se a opção for utilizar mochila com rodinhas fique atento ao ambiente da
escola, verificando se é de fácil acesso e se as rodinhas não irão se tornar
uma dificuldade para seu filho, como por exemplo, se não há uma estrutura
com muitas escadas dentro da escola. A recomendação é que a criança ao
utilizar esse tipo de mochila, empurre o peso e não puxe como faz a maioria.

É importante destacar que os pais devem ensinar os filhos a só utilizar
na mochila os materiais que irão usar em cada aula, ensinando seus filhos a
transportar somente o peso necessário e que os professores só enviem para casa
os materiais que o aluno irá precisar para a realização das atividades de casa. A
escola também tem a responsabilidade em ser parceira dos pais para evitar que a
criança carregue peso excessivo.

Tomando esses cuidados básicos, pais e educadores estarão contribuindo para
o bem estar dos seus filhos e alunos e ajudando na prevenção da instalação de alterações posturais e doenças, favorecendo dessa forma um aprendizado maior e mais efetivo.

Dica importante: Não se esqueça de consultar um médico ou fisioterapeuta caso
seu filho apresente dores ou desvios na coluna ou em outras estruturas do corpo.

 LEMBRE-SE: A PREVENÇÃO É SEMPRE O MELHOR REMÉDIO!!!



A.I. / Rede Cadete Comunicação / I.M.A.
Texto: Adelaide Neves - CREFITO 168132-F
Ilustrações e Fotos: Divulgação

imacadetemirim@gmail.com






domingo, 26 de janeiro de 2014

Veja recomendações do MEC para os pais de alunos do ensino fundamental e médio

O MEC aponta algumas recomendações para a família que tem filhos no ensino fundamental e médio. Confira:


  • Cultive o hábito da leitura em casa.
  • Ajude seu filho a conservar o livro didático.
  • Acompanhe a frequência da criança ou do adolescente às aulas e sua participação nas atividades escolares.
  • Visite a escola de seus filhos sempre que puder.
  • Observe se as crianças ou adolescentes estão felizes e cuidadas no recreio, na hora da entrada e da saída.
  • Verifique a limpeza e a conservação das salas e demais dependências da escola.
  • Observe a qualidade da merenda escolar.
  • Converse com outras mães, pais ou responsáveis sobre o que vocês observam na escola.
  • Converse com os professores sobre dificuldades e habilidades do seu filho.
  • Peça orientação aos professores e diretores, caso perceba alguma dificuldade no desempenho de seu filho.
  • Leia bilhetes e avisos que a escola mandar e responda quando necessário.
  • Acompanhe as lições de casa.
  • Participe das atividades escolares e compareça às reuniões da escola. Dê sua opinião.

http://educacao.uol.com.br/escolha-escola/ult7986u11.jhtm

sábado, 25 de janeiro de 2014

Jornada Pedagógica 2014 - Múltiplas Inteligências

A Jornada Pedagógica 2014, realizada, 24/1,  no Centro de Referência a Cultura Afro-Brasileira Mãe Mirinha de Portão, não poderia ser melhor, tivemos à abertura com o Hino Nacional e o lindo musical "Vozes de Palmares".





Em seguida tivemos uma apresentação no formato Talk Show, muito bem mediado por Jorge Portugal, conseguiu gerar junto com os convidados, um centro de debates que aflorou informações muito úteis para os professores neste início de 2014.
Já na parte da tarde, tivemos a abertura marcante do Bankoma, logo em seguida Marly Bahia nos deu uma aula de como utilizar a música e a dança dentro da sala de aula, como atividade lúdica e estimulante, fazendo que os professores dançassem e se divertissem muito. 
E por falar em diversão, tivemos a apresentação do cordelista Sérgio Silva, que fez uma aula interativa com os professores, apresentando ao vivo os benefícios da utilização do cordel junto aos alunos. 









Caminhando para o fim da jornada, Maria Ornelas nos deu uma "aula de amor", trazendo como tema "os afetos e manifestos em sala de aula". 




Para fechar a jornada com chave de ouro, tivemos os discursos de "Boas Vindas ao Ano Letivo" onde ficou visível que existe um planejamento novo para o desenvolvimento da educação no município.

Em seguida, a banda M18 "fechou" a jornada com música e muita diversão. 








A.I. / Rede Cadete Comunicação / I.M.A.
Texto: Alexandre Sena
Fotos: Alexandre Sena
imacadetemirim@gmail.com

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Saiba como fazer da tecnologia uma aliada do professor em sala


É um clichê do século 21: o professor tem de trazer a tecnologia para a sala de aula. Mas como - e quando - fazer isso? A doutora em educação Maria Elizabeth de Almeida, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), procurou exemplos nas escolas do país e constatou: as novas ferramentas são, de modo geral, mal utilizadas em sala de aula.

"É preciso se perguntar por que usar a tecnologia, o que não se conseguiria atingir sem elas", diz Almeida. Isso quer dizer que não adianta fazer uma apresentação de slides e ler as páginas em voz alta - seria o mesmo que fazer um cartaz.

Adriano Canabarro Teixeira, professor da UPF (Universidade de Passo Fundo), dá sugestões de usos mais "criativos": é possível criar programas de rádio e de vídeo, por exemplo.

Ou ainda, "com programas simples de apresentação de slides dá para fazer exercícios interativos com as crianças".

Quem tem pouco domínio das ferramentas pode fazer parcerias com os alunos. "Não dá para competir com as crianças. Elas dominam a tecnologia muito melhor que os professores. A saída é abrir espaço para que contribuam", recomenda Teixeira.

Para evitar o "uso pelo uso", o pesquisador da USP (Universidade de São Paulo) Adilson Citelli recomenda usar o computador para ensinar conteúdos do currículo escolar.

Teixeira exemplifica: para discutir um conceito, os alunos podem fazer jornais, blogs, programas de rádios, entre outros, explorando diferentes recursos.

"Há a expansão da escola para além de seus muros, trazendo o que acontece no mundo para o interior da escola e levando a escola para o mundo", lembra Almeida, da PUC-SP. Ela opina que, assim, é possível integrar o currículo escolar com os acontecimentos atuais, os problemas do cotidiano e a cibercultura para produzir um conhecimento que leve à compreensão do mundo, dos fatos, da ciência e dos instrumentos culturais e linguagens da sociedade contemporânea. 


Amanda Polato
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/01/26/volta_aulas_professor_tecnologia_sala.jhtm

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ensino médio traz desafios para estudantes e pais; saiba como superá-los

Entrar no ensino médio é uma das maiores transições pelas quais os jovens passam. A exigência em termos de estudos é bem mais alta e ainda começam as pressões para escolha profissional e vestibular. É comum também que os jovens troquem de escola e amigos nessa fase.

"Toda passagem de um período para outro da vida tem ganhos e perdas. O adolescente precisa elaborar suas perdas, e conversas sempre ajudam", explica Ângela Biazi, psicanalista e doutora pela USP (Universidade de São Paulo). Segundo ela, os pais precisam estar presentes e dar apoio nas dificuldades.

Entrar em uma nova escola sempre causa o medo de não se enturmar e de isolamento. "São desafios para o adolescente e a reação vai depender de cada um. O importante é reconhecer qual a principal dificuldade, se é timidez ou extroversão, entre outras, e lidar com ela", recomenda Biazi.

Outra dica é se aproximar de um grupo que tenha interesses parecidos, seja em esportes, música, roupas. Mudar de grupo depois também é normal. "É uma época de experimentação e os interesses vão se definindo aos poucos", conta a psicóloga.

As mudanças no âmbito social são mais radicais que na pré-adolescência. Os jovens saem ainda mais do espaço familiar e ampliam círculos sociais. De acordo com Biazi, os pais podem ajudar nesse processo, facilitando essas vivências, convidando os amigos do filho para dentro casa, por exemplo. 

Na escola, as responsabilidades aumentam e não é recomendado que pais se afastem totalmente da vida escolar. "Nem sempre os jovens pedem ajuda e parece que está tudo bem. Quando vêm as notas ruins no final do ano, é uma surpresa. O ideal é acompanhar", sugere a professora, lembrando que não se deve tirar a autonomia dos adolescentes. 


Amanda Polato
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/01/26/volta_aulas_ensino_medio_desafios.jhtm

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Retomar o ritmo é fundamental antes da volta às aulas

Professores comentam como evitar aquela preguiça no começo do ano letivo.

Nos próximos dias, milhões de alunos em todo o País voltam às aulas, e já fica no ar aquele ar de preguiça de ter de começar tudo de novo. Afinal de contas, é mais um ano inteiro dentro da sala de aula que está pela frente. Mas o que é possível fazer para combater essa moleza tão comum?

Segundo o professor Alfredo Matos, diretor do Colégio de Aplicação da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), é importante o aluno retomar a rotina aos poucos.

— O que aconselhamos aos pais é que, nas últimas semanas de férias, já seja dada uma certa rotina aos filhos. Na hora de acordar, de fazer alguma atividade, para que ele não tenha o impacto em cima da hora.

Durante as férias, o aluno acorda mais tarde, e, se ele acorda cedo para ir estudar, o impacto será maior. Para isso, Matos aconselha que o aluno vá acordando cada vez mais próximo do horário habitual, para que a adaptação seja gradual.

Professor e blogueiro do R7, Nicolau Marmo destaca que, além desta alteração na rotina do sono, é fundamental a reorganização do espaço e do material escolar do aluno. Veja abaixo algumas dicas separadas por ele:

É preciso reorganizar o espaço onde o aluno estuda em casa. Este lugar, que foi esquecido durante as férias, tem de ser arrumado para o aluno ir se preparando para o ano letivo;
Uma ideia é pegar os cadernos do ano anterior e retirar as folhas usadas e deixar as brancas para usar como rascunho;
Os livros já usados podem ser vendidos ou doados para os alunos do ano anterior;
Da mesma maneira, pode-se comprar os livros usados dos estudantes que já passaram pela sua série;
Se alimentar bem para aguentar a nova rotina.

Marmo também lembra que ter um objetivo é fundamental, pois guia a razão do estudo.

— É importante fixar uma meta desde já nos estudos: O que eu quero ter na vida? Eu quero entrar na faculdade? Isto é fundamental.

Matos, porém, destaca que nada disso deve ser feito de maneira "neurótica", pois é uma época de descanso do aluno.

— Agora que ele está em férias é melhor curtir, no máximo ler um livro e fazer o que gosta.


Alexandre Saconi, do R7
http://noticias.r7.com/educacao/noticias/retomar-o-ritmo-e-fundamental-antes-da-volta-as-aulas-veja-dicas-20140118.html

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Como fazer a adaptação dos pequenos que irão para a creche

"O momento de se separar das crianças e colocá-las na creche ou pré-escola causa medo e insegurança, que são sentimentos legítimos", explica Gisela Wajskop, especialista em educação infantil e diretora do curso de pedagogia do Instituto Singularidades.

Décadas atrás, as crianças entravam mais tarde na escola, aos cinco ou seis anos, e a separação entre a mãe e o bebê era feita de forma mais lenta. "Hoje em dia, a quebra é muito rápida. Os pais até se sentem culpados por não poder passar mais tempo com o bebê", conta Wajskop.

O primeiro passo para a família ficar mais segura é escolher bem a escola. A diretora do Singularidades sugere que os pais não façam a opção só pela racionalidade: "Não adianta escolher uma escola bilíngue, mas com uma equipe na qual a mãe não confia".

Além de se sentirem bem atendidos e acolhidos, os pais precisam concordar com a proposta pedagógica e as regras da escola. "A criança percebe se o pai critica a escola o tempo todo", avisa.

Depois de escolhida a escola, vem um período de adaptação, tanto para as crianças quanto para os pais. Antes do primeiro dia, as escolas costumam fazer uma entrevista com os pais, para saber mais sobre a criança.

Coordenadores pedagógicos recomendam que eles digam o que o filho está acostumado a comer, qual o horário de sono, questões médicas e qualquer outra particularidade.

Nos primeiros dias do bebê na creche, muitas escolas particulares pedem que os pais ou outro adulto de referência permaneçam na instituição. "O abandono é traumático. Não existe mais aquela história de deixar a criança no portão da escola e sair correndo. Com o período de adaptação, também não tem choradeira", diz a diretora do Instituto Singularidades.

Aos poucos, a confiança dos pais e do bebê na escola vai aumentando. Para isso, os especialistas recomendam que a parceria seja incrementada com muita conversa. Pais precisam ouvir a escola e vice-versa. 

Amanda Polato
UOL Educação
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/01/26/volta_aulas_adaptacao_creche.jhtm

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

9 dicas para economizar nas compras de volta às aulas

Volta às aulas é sempre a mesma coisa: a escola manda uma lista e, ainda que a compra seja anual, na virada do semestre muitas vezes é preciso repor canetas, lápis, borrachas e outros materiais. Se tais compras são inevitáveis, o que os pais podem fazer é prestar atenção para economizar na hora de adquirir os produtos.


O terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, autor de “Terapia Financeira” (Editora Gente), afirma que o principal a se fazer nesse momento de volta às aulas é um inventário de materiais escolares. “Os pais precisam levantar dentro de casa os materiais que ficam esquecidos, e analisar se eles podem ser reutilizados”. Outro ponto, ele ressalta, é a importância do relacionamento dos pais com outros familiares e até vizinhos. “Às vezes vizinhos e parentes podem ter materiais que podem emprestar ou trocar”.
O professor e educador financeiro Mauro Calil explica que os pais devem focar na pesquisa de preços, bem como nas compras em conjunto. “Os descontos vão de 30 a 90% quando as compras são feitas em conjunto”, calcula. Tanto Calil quanto Domingos batem na tecla da educação financeira e defendem que as crianças devem saber tanto dos preços que os pais pagam em seus materiais escolares, como dos descontos obtidos.
Confira 9 dicas dos educadores financeiros para a economia na compra dos materiais escolares.
1. Pesquise 
“Se pudesse dar uma dica, esta seria: pesquisar, pesquisar, pesquisar”, aconselha Mauro Calil. Reinaldo Domingos lembra que, com a internet, a pesquisa se tornou mais refinada. “Dá para conhecer lojas que nem se imagina que existem, e elas podem ter preços bem mais em conta”, completa.
2. Compre no atacado 
Lojas que vendem a atacado costumam ter preços menores que as do varejo, por isso, os especialistas indicam que os pais se juntem para comprar certos itens em um grupo grande. Calil explica que os produtos básicos, como lápis e canetas – que crianças de quase todas as idades escolares precisam – podem ser comprados nesses lugares com quase 90% de desconto. “Um apontador, que custa 1 real, em compras maiores passa a custar 10 centavos”, diz.
3. Reutilize 
No quesito uniformes, Domingos afirma que é possível fazer uma simples reforma nas camisetas e calças, que os torna possíveis de serem usados por mais um semestre. Calil sugere que as crianças customizem as capas de seus cadernos. “É uma ideia bastante popular entre os adolescentes”.
4. Não ligue para personagens 
Seu filho quer a mochila, a lancheira, o caderno e o estojo do Ben 10 ou de outro astro animado da TV? É possível fazer uma negociação: compre um item do personagem favorito do seu filho, mas não a linha completa. Calil é imperativo ao dizer que as marcas devem ser ignoradas. “Muitas vezes, a imagem da capa do caderno encarece três vezes o produto”, alerta.
5. Negocie condições 
Pechinchar ainda funciona, e muito bem, segundo Reinaldo Domingos. Ele afirma que os pais devem procurar o benefício por trás das formas de pagamento. “Se for parcelar, que seja sem juros; se for à vista, tente um preço melhor”, aconselha.
6. Compre um mês antes 
No período de volta às aulas os preços dos materiais escolares aumentam. Os pais podem driblar este aumento simplesmente se programando para comprar os materiais um pouco antes. “Todo ano tem volta às aulas. Por que, então, não comprar um mês antes?”, questiona Calil.
7. Envolva as crianças nas escolhas 
A compra de materiais se torna complicada a partir do momento que as crianças mostram querer um produto – normalmente os mais caros – e os pais, outros. Reinaldo sugere sair deste impasse conversando com as crianças. “É importante que os pais mostrem para os filhos que estão economizando, e que eles serão beneficiados com isso a longo prazo”, afirma.
8. Avalie a lista 
“Algumas coisas podem ser substituídas”, diz Domingos. Calil explica que os pais devem se reunir para, assim, colocar as questões sobre a lista em voz alta nas reuniões escolares. Se existem exigências desnecessárias, elas não voltarão no ano que vem.
9. Participe das reuniões escolares
Mais importante que a economia na compra dos materiais é a participação dos pais nas atividades relacionadas à escola dos filhos. Mauro Calil explica que as reuniões são imprescindíveis para discutir questões importantes – e que acabam pesando no bolso, como os uniformes. “Uma prática comum das escolas é homologar apenas um fornecedor de uniformes e isso encarece muito o seu preço. Quando os pais participam de reuniões e fazem pressão para que se tenha mais de um fabricante, o preço pode cair bastante”, exemplifica o professor.